Para avaliar a gravidade das varizes e orientar o tratamento adequado, nós podemos utilizar vários sistemas de classificação e um deles é o CEAP, que foi idealizada em um fórum americano de doenças venosas e é amplamente aceito para padronizar a avaliação de varizes.

Esta sigla representa diferentes aspectos a serem considerados na avaliação de gravidade das varizes:

C (Classe Clínica): Esta parte da classificação se concentra nos aspectos clínicos das varizes, levando em consideração a presença de sintomas. As varizes são classificadas de acordo com a intensidade desses sintomas.

C0: Sem sinais de doença venosa.

C1: Telangiectasias ou veias reticulares.

C2: Varizes tronculares visíveis.

C3: Edema (inchaço) das pernas.

C4: Alterações na pele devido às varizes, como dermatite ou eczema.

C5: Cicatrizes de úlceras venosas previamente tratadas.

C6: Presença de úlceras venosas.

E (Etiologia): Esta parte da classificação identifica a causa das varizes. É importante determinar se as varizes são resultado de insuficiência venosa primária (genética) ou secundária (causada por outros fatores, como coágulos sanguíneos ou tumores).

A (Anatomia): Aqui, as varizes são avaliadas quanto à sua localização e extensão. A anatomia das varizes é descrita de acordo com os sistemas venosos afetados, incluindo veias superficiais e profundas.

P (Fisiopatologia): Esta parte da classificação considera a fisiopatologia das varizes e pode incluir testes de diagnóstico como ultrassonografia Doppler para avaliar o fluxo sanguíneo nas veias e identificar refluxo venoso.

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