tromboflebite
superficial
Podemos dizer que a Tromboflebite, também chamada de Trombose Venosa Superficial, se caracteriza por um coágulo alojado dentro de uma veia. Esse coágulo é responsável por causar problemas de circulação do sangue, o que causa uma inflamação local severa.
Pessoas que possuem varizes nas pernas frequentemente adquirem a condição da tromboflebite, representando cerca de 30% dos acometidos pela doença. O que explica a maior incidência nos pacientes com varizes é a veia com maior calibre, que causa uma circulação de sangue mais lenta.
Dependendo de uma análise médica, podemos definir a gravidade da doença. Normalmente, a tromboflebite não apresenta evoluções severas, podendo passar pelo período de regressão da inflamação curto de 7 a 21 dias, e após isso, torna a veia inflamada em um cordão indolor e rígido, que pode desaparecer dentro de 3-6 meses.
Caso a tromboflebite superficial não regrida, ela pode se tornar um problema de saúde mais sério, evoluindo para a doença chamada de trombose venosa profunda, que é caracterizada pela formação de coágulos dentro das veias profundas, que ao se desprender das paredes da veia, pode chegar as veias pulmonares e obstruí-las, causando embolia pulmonar, que pode ser fatal.
O que é tromboflebite superficial?
A Tromboflebite Superficial está frequentemente associada a veias com aspectos avermelhados e endurecidos, que podem apresentar dor por conta da inflamação. Por isso, pacientes com a doença, normalmente queixam-se de um cordão vermelho palpável e dolorido, presente nos membros inferiores. Já em pacientes que possuem varizes, é comum o apontamento que notaram a presença de uma veia dilatada na região onde a tromboflebite está acometendo.
Quais as causas da tromboflebite superficial?
A tromboflebite superficial pode ser causada por alterações nas paredes das veias ou após uma lesão provocada por injeções ou infusões na veia, que tenham objetivo terapêutico ou diagnósticos. A veia safena é normalmente afetada em cerca de 70% dos casos.
Algumas enfermidades também podem causar a tromboflebite, entre elas:
– Síndrome de Trousseau: se caracteriza pelo efeito da hipercoagulabilidade migratório em veias dos membros superiores ou inferiores.
– Doença de Mondor: trata-se de um tromboflebite rara,frequentemente diagnosticado em mulheres, onde as veias na região torácica são acometidas pela doença. Ela é associada a uso de anticoncepcionais por via oral, falta de proteína C e até a traumas na região.
– Síndrome de Lemierre: presente na veia da jugular, onde há uma infecção na orofaringe. Sua evolução pode levar à êmbolos, que podem chegar às veias pulmonares, do fígado e baço.
Diagnóstico e Tratamento da Tromboflebite
O diagnóstico da tromboflebite superficial pode ser clínico, quando verificado a existência do cordão endurecido, que apresente dor e vermelhidão. O médico também pode se basear no histórico familiar ou fatores de risco, como tabagismo, emagrecimento causado por neoplasias, varizes, entre outros.
Diagnóstico complementar da tromboflebite
Em alguns casos o médico pode requisitar exames complementares para identificar a gravidade do caso.
– O ecodoppler ou mapeamento duplex: exame que torna possível a visualização do trombo interior. Através desse exame, o médico pode observar a extensão da tromboflebite superficial. O ecodoppler e MD são usados para a diferenciação da TS de celulites, linfangite, paniculite, entre outros.
– Flebografia: é um exame considerado invasivo devido ao método que expõe o paciente à radiação e faz o uso do contraste iodado. Esse exame de radiografia permite que o médico observe e avalie a anatomia da veia.
Como tratar a tromboflebite superficial
O tratamento clínico é feito de maneira semelhante ao de outras doenças trombóticas venosas. O tratamento deve, principalmente, aumentar o fluxo sanguíneo, consistindo em:
• Uso de meia elástica para compressão do membro acometido.
• Caminhadas com intervalos para repouso, elevando as pernas nas pausas de descanso.
• Uso de compressas ou outros métodos que aqueçam o local acometido pela doença.
• Uso de anti-inflamatórios e remédios que regulem o fluxo sanguíneo, ou medicações que tenham ação anticoagulantes, de acordo com a prescrição do médico.
A tromboflebite superficial pode evoluir para quadros mais severos como a trombose venosa profunda. Por isso, em casos de suspeitas, é necessário a consulta com um Cirurgião Vascular.
DR CRISTIANO GALINDO
Cirurgião Vascular
CRM: 11.623 / RQE: 10.533 e 11.396
A minha atuação é focada no tratamento e nas cirurgias de varizes. Através de tecnologias avançadas e modernas, minimamente invasivas e com rápida recuperação, posso oferecer aos meus pacientes uma experiência humanizada e de excelência.
Acredito que a chave para o sucesso está na combinação de uma abordagem personalizada, onde cada paciente é tratado de forma única, e na dedicação constante em proporcionar um ambiente acolhedor e confortável.
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